Palha, madeira, alvenaria… tantos materiais! Nobres, comuns, frágeis, sólidos, belos, insossos e tudo que se possa ver é o que se nota na superfície deles. No cerne ou centro de cada estrutura há muito que se diga. Miolo mole, centro oco, rigidez ou flexibilidade apartam grupos de coisas. Possuir abrigo é uma tarefa para melhorar a sobrevivência. Construir casa para ser uma morada ao longo do tempo é uma arte, uma luta, uma necessidade, uma descoberta, um sonho, uma obrigação ou o que se quiser cobrar deste objeto.
Aí é que intriga o material. Me parece pertinente avaliar o pensamento como excelente materia-prima de construção. Pensada a morada, com suas fixações ou portabilidade, sua rigidez ou flexibilidade, seu grande tamanho ou maneabilidade mais o terreno e a vista e a contrução está praticamente fadada ao sucesso. O pensamento precede muitos atos e talvez também seja determinante nas estruturas pela sua qualidade como princípio do que há.
Como ficará a casa que estou construindo? Preciso pensar bem.
Aqui está o tergiversar ininterrupto que os intervalos empurram dos meus silêncios para este caderno não-papel.
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