Em 2010 saberemos como é nascer americano. Finalmente nosso país se consolidará como a maior potência da américa do sul e uma das maiores do hemisfério sul. Nosso presidente será mundialmente reconhecido como o representante da nova ordem social. Teremos uma mulher eleita para presidir o país a partir de 2011. Nossos vizinhos fornecerão a mão-de-obra barata suficiente para que possamos circular mais pelas nossas belezas naturais.
Os brasileiros farão pouco caso de países com escassez de riquezas como petróleo, minerais, madeira e água. A realeza dos burgos estabelecidos pelo mundo todo pagará fortunas para beber água de côco em algumas de nossas praias. A pobreza da nossa vida receberá um toque mais pitoresco, transformando favelas em comunidades típicas, com culturas tribais de raízes culturais diversas. Nosso comportamento, nossa poesia, nossa música e nossa alegria receberão uma belíssima padronização, a fim de não confundir nossa diversidade com desorganização.
Quando o calendário marcar o ano de 2020, sem que tenhamos percebido, já não seremos o Brasil que hoje não conhecemos.
Aqui está o tergiversar ininterrupto que os intervalos empurram dos meus silêncios para este caderno não-papel.
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