A contaminação – Se dá pelo nascimento do indivíduo como cidadão. A partir do momento que o ser até então humano recebe uma identificação econômico-governamental, o contato direto com qualquer sistema econômico torna-se dispensável. O contágio nos casos de isolamento de indivíduos identificados se dá pela sua participação em listas ou estatísticas.
A doença – Dá ao número-pessoa uma possibilidade maior de sobrevivência. Este fato inicial acontece porque o ser antes natural já não representará riscos através do desconhecimento da sua existência para o meio econômico-global. A seguir, através de peneiras sucessivas e incesssantes, os número-pessoas são descartados por não contribuirem para o status quo, ou alimentados para participar das seleções de resistência até que poucos representem o símbolo econômico-ideal. Por ser um vírus instalado há muito tempo, a doença só se extingue através da deleção do número-pessoa. O maior risco identificado até agora é a extinção dos indivíduos naturais através da contaminação incontrolável dos número-pessoas.
A diagnose – Quase podemos afirmar que esta crise é só uma gripe do grupo senso-comum e do tipo econômico-individual que por séculos é mal tratada. Os sintomas para a identificação são a utilização do ícone bode-expiatório, a preservação dos símbolos econômico-ideal e a verborragia sobre as possibilidades de utilização do mesmo sistema.
Não é possível afirmar que a cura não seja possível através da extinção do sistema econômico-global como referência e a utilização de outros conceitos como primeira conduta.
Aqui está o tergiversar ininterrupto que os intervalos empurram dos meus silêncios para este caderno não-papel.
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