Se a informação veiculada por meios de comunicação, mais a produção de aço utilizada, mais os cargos políticos estratégicos de cidades ou países, que atingem direta ou indiretamente milhões de pessoas no mundo, são elementos dominados por quatro ou vinte bilionários, como é possível acreditar que o que sabemos sobre os movimentos financeiros atuais são mesmo para não deixar menos rico o menos rico ou menos média o classe média.
Excluí da lista o pobre porque sou tendencioso e me parece que este perde sempre. É como dizer que a sina do pobre é alimentar e manter algum equilíbrio nas castas menos baixas. Assim como a sina do média é manter o pobre afastado e o condomínio limpo para o rico. Tanto quanto a sina do rico é alimentar o sonho impossível de qualquer um vir a ser um bilionário poderoso. Este último sonho serve para todos que alimentam o meio de comunicação, a produção de aço ou a eleição do bilionário poderoso. Parece-me que somos todos nós.
Parece que se eu pudesse dizer que só há no mundo 1.000 reais e mil patos, para cada real haveria um pato valendo isto. Se eu dissesse que há no mundo 500 reais e mil patos, cada pato valeria 50 centavos. A diferença hipotética seria de 500 reais.
Parece que eu teria menos dinheiro, porém teria ainda todos os patos que quisesse.
Aqui está o tergiversar ininterrupto que os intervalos empurram dos meus silêncios para este caderno não-papel.
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
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