Reco-reco-nomia. Oriundo da madeira e singrado por metal afiado, surgiu este instrumento. De trabalho arrumou o de acordar ou manter de olhos abertos quem não queira ou não possa dormir. Unindo um couro esticado num tubo , um apito com botões de modulação e alguma outra ferramenta de som, se tem um grupo de trinados. Mais simples de arranjar, só memo um chato mais papel e caneta para desdizer as letras do carnaval.
Se a canoa não virar... É de admirar a coragem dos navegadores, que se lançam sobre águas com naves de flutuação duvidosa e nem sabem onde haverão de chegar. Só me alegra a constatação cada vez mais empírica e imparcial retumbando que ,de fato, somos o que plantamos. E aqui, no Brasil, plantamos sementes do que nos disserem que dá lucro. Assim foi plantado o carnaval nestas terras, no tempo em que o circo era demasiado caro e precisamos de atendimento em maior escala. O resultado não era minimamente certo nem estudado, mas somos do tipo navegador corajoso.
Todo ano, aí pelo mês de março, passamos para o pão.
Aqui está o tergiversar ininterrupto que os intervalos empurram dos meus silêncios para este caderno não-papel.
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