Desta margem avisto a bruma
Pouco dentro dela vejo
Há um cais em madeira
Um destino ali flutua
Observo fios brancos como algodão
Gaivotas tecem um manto
Mãos o lançam para o alto
Um corpo se veste de névoa
Encontro os olhos do sonho
Fico preso ao fio que me guia a visão
Sou apenas o que vê a paisagem
Aquela margem se afasta
Volto ao porto das lembranças
Procuro a pintura que houve
O tempo ensina o sabor da espera
A bruma esconde o futuro
Aqui está o tergiversar ininterrupto que os intervalos empurram dos meus silêncios para este caderno não-papel.
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Inerências retóricas
escrito e dinâmico * A razão é a busca dela. Está sempre entre seu impulso e sua descoberta. ..............................
-
...vontade mesmo aquele sentimento maior que nasce livre no peito ?humano? nesse ano que escolhem matar por asfixia negando ar só tenho a d...
-
O Estado no Brasil é inimigo do cidadão. O paradoxo é ser o cidadão brasileiro o maior apoiador do Estado Inimigo. A culpa? Interpretaç...
-
Ontem a tristeza Que nasceu comigo Me habita e a ti também Mirou para o planalto Inspirou uma dor profunda Puxou uma cadeira E triste como u...
Nenhum comentário:
Postar um comentário