Desta margem avisto a bruma
Pouco dentro dela vejo
Há um cais em madeira
Um destino ali flutua
Observo fios brancos como algodão
Gaivotas tecem um manto
Mãos o lançam para o alto
Um corpo se veste de névoa
Encontro os olhos do sonho
Fico preso ao fio que me guia a visão
Sou apenas o que vê a paisagem
Aquela margem se afasta
Volto ao porto das lembranças
Procuro a pintura que houve
O tempo ensina o sabor da espera
A bruma esconde o futuro
Aqui está o tergiversar ininterrupto que os intervalos empurram dos meus silêncios para este caderno não-papel.
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
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