Quando chegar o verão, e o sol tiver força para aquecer este banco onde me sento, já não estarei aqui, sentado, descontando os ônibus que passam. Talvez apenas os tênis velhos, marrons, que um dia combinei com bombachas, sejam companhia.
Os primeiros passos que dei com este forro de pés marcaram uma jornada cujo destino nem no mais clarividente sonho eu saberia. E agora que sei onde estou indo, e percebo que meu destino é outro lugar comum, me esforço para sonhar o verão, que aquecerá este banco, onde não estarei.
Aqui está o tergiversar ininterrupto que os intervalos empurram dos meus silêncios para este caderno não-papel.
terça-feira, 19 de outubro de 2010
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