sexta-feira, 28 de março de 2014

Ao fim e ao cabo...

No percurso que fazemos
Em vias de não mais ser
É possível que sejamos
Das possibilidades que haviam
A que nos era mais remota

Quando a estrada se fazia
Com pretensos atributos
É certo que desejávamos
Ser mais do que hoje penso
De não ser mais que idiota

Vem a vida
Venha a sorte
De haver mais que comida
E o eterno medo da morte

Vai a vida
Venha a sorte
De não ser mais que comida
No eterno reino da morte

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Inerências retóricas

escrito e dinâmico * A razão é a busca dela. Está sempre entre seu impulso e sua descoberta. ..............................