Aqui está o tergiversar ininterrupto que os intervalos empurram dos meus silêncios para este caderno não-papel.
sexta-feira, 2 de novembro de 2012
Interseção
Hoje desejo sinceramente um dia de paz para todos. É comum pensarmos na finitude em dias assim, mesmo que não seja tão comum como tempos atrás em que os preceitos religiosos eram, infelizmente, menos plurais. Celebrar e chorar são apenas, creio, duas faces de uma mesma moeda chamada saudade. São portanto duas formas equivalentes de manisfestarmos as lembranças e que apenas se adaptam melhor para um e não no outro. Alguns até fazem as duas coisas juntos e vale também.
Mas o que é esse finito? Será o momento em que uma linha de vida se interrompe? Me parece que não. O intervalo entre o início do risco e a interseção dele é que deve ser esse finito. Portanto, agora prefiro pensar nesse espaço que alguns já não preenchem e que persiste em minha memória. Para cada lembrado levo hoje a memória finita não da interseção, mas da linha chamada vida.
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