sábado, 29 de dezembro de 2012

Ressaca

Seria legal se na noite de final de ano todos bebessem apenas água.

Nem consigo imaginar o quanto mais haveria de paz no ano seguinte se a consciência fosse o pé direito numa entrada de ano novo. Beijar na boca é bom, imaginem fazer isso sem estar anestesiado. Fazer propósito é bom, imaginem fazer propostas de vida que sejam mais que promessas de churrasco em mesa de boteco.

A anestesia é um grande caminho para a ignorância, mãe da fuga para o não sofrimento. Encher a cara é uma forma não ilegal de anestesiar-se. Então, já que a maioria vai ficar bêbada para esquecer o tanto de m... que fez durante o ano que finda, para comemorar as vantagens que obteve sobre os outros enquanto alguns simplesmente irão comemorar por não terem sido muito expropriados por gente que não presta mesmo, um conselho:

"Escolham uma bebida melhorzinha. Fujam das porcarias extremamente comerciais, bebam menos em quantidade e melhor em qualidade. No ano seguinte a ressaca e o arrependimento pelo réveillon vazio de propósitos doerão menos. Não se preocupem com estilos, qualquer bebida serve, nesse caso."

Se alguns conseguirem fazer isso neste final de ano, no próximo a vida moderna será mais tolerável e talvez até mais interessante e verdadeira.

Com carinho, a todos, saúde e paz!

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Inocular

O óvulo
berço da vida
recebe um mensageiro.
Ela, nossa vida
finalmente é possível.

O mosto
berço da cerveja
recebe um fungo.
Ela, a cerveja
só assim é viável.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Sabedoria oriental ultra pós-moderna ocidentalizada

Hoje pela manhã, quando o terceiro raio de sol atravessou a porta de vidro da minha sala, percebi uma borboleta que voava sobre a Grevílea-robusta no centro do jardim. Em meus pensamentos perguntei porque voava sobre as árvores e ela sem que eu tivesse tempo de me assustar, voou até o vidro, pôs a cabeça sobre o ombro e respondeu: Porque voar embaixo delas fica difícil, né!

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

O romântico obsoleto

É um que perdeu a serventia. Elas já se cansaram de ornar janelas. Nem adianta dedicar isto de 'espere por mim morena, espere que eu chego já'… Morena esperando é que não há e morena que se proponha a esperar não haverá tão cedo.
Nos trejeitos que se propunham alguns, esparsos e insistentes, a fazer vênias e mesuras para maior facilidade das mulheres, vê-se agora um tanto de enfado. Cruzar a rua um pouco a frente dando resguardo a mulher, frágil ou não, acompanhando-se ou se fazendo acompanhar, já não é sinal de cuidado e, antes, é sinal de machismo. Enfim elas se sabem tão ou mais fortes que nós. Caminhar guardando a beira da rua para si, onde há mais perigo, onde respinga mais água, onde há mais fumaça e poeira, já passou de ser bem visto. E olha que a roupa do homem é mais fácil de lavar. Somos iguais, afinal. Subir pela escada um degrau para trás e descer um degrau adiantado, apoiando e protegendo quem tem vida mais difícil no caminhar pelo salto alto é um falar já quase esdrúxulo  Mas também haveremos de convir que agir assim pode ser uma tentativa maquiada de inferiorização da ala feminina, tudo pode ser maquiagem.
O tempo e o espaço de hoje compõem uma atmosfera diferente do que se via há trinta anos e em outro ecossistema. E esse movimento individualizante da autossuficiência e equiparação de forças encontra eco e apoio por todo o lado. Com mais frequência mesmo é no comércio mais capitalista. Porém, senão consumidores, somos o quê? Aliás este sistema de comércio usufrui o melhor da igualdade. É rápido, prático e suficientemente substituível produzindo tudo o que falta para garantia da independência tão almejada.
Enrijecidos pela insuficiência, fragilizados pela ignorância, continuamos pensando nessa incompreensão da equiparação entre os sexos. Aí dá vontade é de comprar uma boneca inflável. Pena que esta tem aparência fria e falta de mudanças de humor, um ingrediente que de alguma forma dá folga a rotina. Os homens vindouros que melhorem a tecnologia se quiserem essa via.
Já para quem na moeda não é mais cara, se houvesse algum cursinho para modernização de indivíduos mal acostumados a ritos de gentileza ou, de repente, alguma professora paciente...

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Sisal com fio encerado colorido


Estou publicando novamente estes artigos no blog porque muitas pessoas procuram para conhecer e também fazer suas corujas em macramé.

Desconsiderem os valores, até porque no momento não estou produzindo macramé.


Coruja 46 mt com cores (12)
Coruja 46 mt com cores (16)Esta peça em Sisal colorida com Fio Encerado, consumiu 11:30 horas, o que é esporádico, pois se trata de uma encomenda. Essa coruja está agora em Ibirubá, com meu amigo Geferson, um colorado até a raiz do cabelo, por isso do fio vermelho incrustrado no sisal. Peça única.

A dimensão total da peça é de 40 cm X 18 cm, medidos entre a cabeça e o início do rabo. Medindo deste o cordão superior, usado para pendurar na parede, até o final do rabo, temos 68 cm na altura. Este trabalho recebe o valor de 110,00 reais.

Coruja 46 mt com cores (15)As peças em Sisal (essas corujas aqui) levam por padrão quarenta e seis metros de corda.

Coruja 46 mt com cores (13)A confecção destas peças consome entre 5:30 e 7:30 horas. Elas medem em média 40 centímetros de corpo mais entre 15 e 20 de rabo. O seu valor é de 80,00 reais por peça. Aqui pode-se ver alguns exemplos deste trabalho em outra postagem do blog intitulada ‘Sisal também dá coruja’.
ps: lembrar sempre que há mais o custo de envio, caso você deseje receber a peça em sua casa. O serviço PAC dos Correios acresce o valor geralmente entre 10,00 e 15,00 reais, dentro do Brasil é claro.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Às vezes simplesmente fico triste.

Às vezes simplesmente fico triste. Havia um tempo em que nem era tão difícil passar por esses momentos, nem tão necessário ultrapassar eles.
Momentos tristes são recorrentes na vida de qualquer um, fazem parte do caminho. Havia um tempo em que nem era tão difícil passar por esses momentos, nem tão necessário ultrapassar eles.
Ficar um tempinho triste pode até ensinar, provocar reflexões, até encontrei onde estava a alegria em algumas dessas passagens. Havia um tempo em que nem era tão difícil passar por esses momentos, nem tão necessário ultrapassar eles.
Lá fora da casa haviam pessoas, ainda que houvesse dentro da casa alguém triste, e elas se cumprimentavam, existia vida e relacionamentos com alguma intimidade, dificilmente muito distantes. Havia um tempo em que nem era tão difícil passar por esses momentos, nem tão necessário ultrapassar eles.
Agora estar triste é quase sempre estar só, lá fora existem indivíduos cuidando de si. Havia um tempo em que nem era tão difícil passar por esses momentos, nem tão necessário ultrapassar eles.
Dizem que isso de ficar triste é coisa de existencialista, penso que é coisa de quem de fato existe. Havia um tempo em que nem era tão difícil passar por esses momentos, nem tão necessário ultrapassar eles.
Se fosse possível passaria menos tempo triste, mas não temeria por esses momentos. Havia um tempo em que nem era tão difícil passar por esses momentos, nem tão necessário ultrapassar eles.
Quando não vejo mudança na minha geração, sonho que os novos façam um pouco como faziam os velhos, que também ficavam tristes, mas muitos deles, não apenas alguns, ouviam a vida e seguiam. Havia um tempo em que nem era tão difícil passar por esses momentos, nem tão necessário ultrapassar eles.
Às vezes simplesmente fico triste. Havia um tempo em que nem era tão difícil passar por esses momentos, nem tão necessário ultrapassar eles.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Interseção


Hoje desejo sinceramente um dia de paz para todos. É comum pensarmos na finitude em dias assim, mesmo que não seja tão comum como tempos atrás em que os preceitos religiosos eram, infelizmente, menos plurais. Celebrar e chorar são apenas, creio, duas faces de uma mesma moeda chamada saudade. São portanto duas formas equivalentes de manisfestarmos as lembranças e que apenas se adaptam melhor para um e não no outro. Alguns até fazem as duas coisas juntos e vale também.
Mas o que é esse finito? Será o momento em que uma linha de vida se interrompe? Me parece que não. O intervalo entre o início do risco e a interseção dele é que deve ser esse finito. Portanto, agora prefiro pensar nesse espaço que alguns já não preenchem e que persiste em minha memória. Para cada lembrado levo hoje a memória finita não da interseção, mas da linha chamada vida.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Fraternidade - Um sermão na capelinha

A igrejinha de 1772, não é sede e sim capela. Por isso nem sempre tem padre lá dentro. As tardias beatas da vila, os novatos carismáticos, o povo de sempre e um padre puxando a celebração. Ocorre que o velho era já nada novo e anunciava a aposentadoria. Por acaso fui à missa naquele dia, já andava enjoado de ir uma vez por ano, acumulei mais uma ida, 2009 já contava com três ou quatro visitas minhas. Lá dentro é geralmente mais quieto que fora.
O que vale do causo é o seguinte:
Ninguém compreendia o sermão. O padre falava, olhava para todos e só encarava um punhado de gente fazendo cara de paisagem, porque entender mesmo, necas de pitibiriba... Antiga vila que derretia baleias inteiras para extrair o seu óleo, produto que precede a civiliação e possibilitou a luz elétrica e até os blogs e computadores, pela sua ousadia e riqueza a Armação do Pântano do Sul possuía uma capela mais igrejinha que as capelas de outras vilas. O padre mais ia até sede do conselho, menos até a capela, números. Ele contava o que pensava sobre as coisas inventadas pelo homem e o que era criado por Deus, mais importante segundo o padre. Eu meio que sorria e vez por outra olhava também pelo entorno, sorrindo, achando graça, essa que se acha quando algo verdadeiro acontece e nos aclara as ideias. Tentava um assentimento, um compartilhamento. Mas pro meu ver também só mostravam paisagens estampadas na cara. Só o padre, já que a capela que é igrejinha deixa a gente perto, vez por outra me olhava e, entendimento meu, esboçava um sorriso aliviado, como quem pensa que dois ou três estão entendendo e então já valeu a missiva.
Sem muito falar com o peso de palavras sérias de pai, mais com dizer de prosa, de conversa na sala, o pai emprestado desdizia um punhado de coisas, quase todas as coisas que padres sempre dizem, que a igreja sempre diz. Trocava tudo por um conceito, qual seja: Fraternidade
Assim falava ele.
Cantar não é preciso, nem baixo, nem alto. Isso é a parte da festa, da celebração. O homem inventou isso, não foi Deus, Ele não precisa disso e nem está preocupado com o canto, isso não muda nada. Rezar, também não precisa, não muda nada. Se rezar fizer bem, faz a você, Deus não precisa de reza. Pedir, suplicar, fazer promessa... nada, coisa inventada pelo homem. Deus vê tudo, você não precisa avisar a Ele. Tua religião não importa, o homem criou as religiões, Deus não está preocupado com a tua religião. Vir a missa, não precisa, pode ficar em casa, missa é invenção do homem, Deus não criou a missa. Se você tem mais facilidade de se acalmar, de apaziguar a alma estando na igreja, com outras pessoas, rezando e cantando para se sentir perto de Deus, ótimo, venha. Gosta de outro tipo de templo, ou de casa. Gosta de outro tipo de celebração, vá, ou não vá. Isso não importa. Mas Deus não vai te dar algo em troca por isso, isso não vai te salvar ou condenar, não há nenhuma importância nisso para Deus, só para você... e assim é tudo que cerca o que você vê aqui, inclusive eu.
Naquela missa a igreja estava lançando a campanha da fraternidade do ano de 2009 cujo lema era Fraternidade e Segurança Pública. Programações e coisarada que envolvem esse evento anual católico. E o padre, que ia se aposentar, talvez motivado por isso, já que os chefes não poderiam mais lhe encher os pacovás, perdoava a gente de tudo, livrava de tudo. Fraternidade, só isso. Nenhum dogma, nenhuma doutrina, nenhuma obrigação para seguir. Fraternidade, segundo o padre, o único mandamento vindo de Deus. Nenhum outro mandamento, só esse. Frizava, único. Todo o resto, segundo o padre, inventados pelo homem. Podem até ser bonitinhos, mas completamente humanos, desnecessários para Deus. Encerrou o sermão olhando para os fiéis, geralmente infiéis e quase sempre com cara de paisagem dizendo que, qualquer um que estivesse por ali, incluindo os músicos, ou que sentisse alguma obrigação de rezar, confessar e essas coisas que são da igreja para ter a sua salvação, podia ir para casa tranquilo, pois nada disso afeta a Deus, nada.
Fraternidade.
Fiquei feliz, abençoado, livre. Terminou a missa. Deus continua lá e eu cá. Um dia a gente se encontra.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Existir é sina do que pensa.

Sofrer é a prática do existencialista
este nunca será senão uma alma
que vê gotas cadentes nos céus futuros
encerrando amizades e amores
no porque sempre simples de ser um fato.

Inexorável é o todo já determinado
nem que se rasgue aquele que existe
vive sofrido até a felicidade
finda a vida no repouso após o gozo
aceita o retrogosto dos fins amargos.

Existir é enfim sofrer a arte
de tentar por fim sempre sorrir.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Fado

O menino encontra o tio, aquele tio mais querido que os outros tios, o tio que ele curte encontrar porque , sei lá, tem um jeito diferente dos outros tios. Puxa o tio veio e como é legal estar com ele. Passa o dia, tem aquele circo na cidade, há uma semana que o circo está ali. Que vontade de ir ao circo com, com, com o tio querido, porque é mais divertido ou simplesmente o menino acredita que o tio compreende melhor ele, tem alguma coisa a mais nele, faz bem ao menino. O tio se diverte, gosta do sobrinho, curte sair ou tocar violão pra ele. De repente um 'hei tio, me leva para o circo?'. Eles sabem que o circo vai voltar, talvez não o mesmo, mas outro, o menino sabe que existirão muitos momentos para ir ao circo, mas a ideia de ir naquele dia, com o tio, naquele circo que nem é tão especial, é uma alegria que se constrói no coração do menino. O tio aceita, acha legal. O menino sonha e deixa o dia seguir, está feliz com as coisas simples e realmente importantes na vida dele, como comer a pipoca antes do circo, mesmo que não seja tão boa como a da sua mãe e ele não é tão apaixonado assim por pipoca. O mundo vai seguir girando depois que forem ao cinema, antes também, se acontecer alguma coisa e não der para ir, tudo bem, essas coisas acontecem. Final do dia o tio vem até ele, que sorri com o espírito elevado, outra vez passa a mão na cabeça dele e diz 'to indo pra casa, depois a gente se fala, tchau'.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Boa noite ao longe

Cobre-te de sonhos
aquece tua pele em sonhos
me leva visitar teu jardim dos sonhos

Até que meu sono faça presente teu último beijo
e a boca não deixe de sentir teu último beijo
na noite que encobre teu último beijo

Meu sono caminha
é silente andejo e caminha
pelos Peris que margeiam a lagoa caminha

Que a margem seja somente o limiar do reencontro
a respirar teus brilhos de olhar no reencontro
pois teu, amado, viajo e te reencontro

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Lua cheia

Shams Keiir
É noite. Isso vemos todos os que estamos no lado da terra que não é dia, simples assim, claro. Porém aqui no meu pedaço de mundo está nublado. Tanta nuvem forra esse teto que chamo meu espaço, que a lua linda, brilhante, completa e irradiante de luz não se mostra para mim. Nem por isso ela me deixa só ou numa vida sem cor. Sei que em minha existência ela vai brilhar, isso me faz crer que sou feliz. Em teu espaço, atrás de uma cortina chamada distância que me impede de te ver agora, minha amada, você ainda me faz crer que sou feliz.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Confissão de temporal

Existem -se penso, logo...- momentos em que a precedência de eventos naturais, por conseguinte obras donas de si e maiores que nossa força, moldam intenções de movimento. A vontade de acudir, no sentido de proteger pessoas que povoam nossas melhores vontades de permanência e de se acolher nelas ou com elas, cresce com a ampliação das percepções extra e sensoriais provocadas por grandes transformações ambientais. Sonhando assim, num prelúdio de ventania atemporal, vi:

'O vento soprou o cinza sobre minha casa, as folhas de bananeira roçavam o telhado num dizer de telégrafo rápido e preciso que despertava a atenção. Entre as pessoas que se agruparam em minha mente nos seus rumores e tipos de ser, estava você. Te vi com olho de foco perfeito, mesmo distante de mim te sabia cada linha de expressão. Por ser sonho real aceitei que o balé enérgico das ondas nem sequer te lançavam névoa. Com uma âncora firme presa a balsa que te deixara ainda mais sinuosa, tapetes macios acariciando os pés, cobertores e almofadas aqueciam esse teu canto. Num sorriso combinado com um olhar de quem espreita e, feminina, mira seu querer, me fizeste um convite para repousar em teus braços. Comemos amêndoas doces.'

quarta-feira, 7 de março de 2012

A espera do orvalho

É para ser notório
de mim para meu ver nem que seja
Que você quando não é aqui
me murcho

Ah! seio de amar ido tão longe
faz sentir tua vontade de mim
sem que minha boca te toque
nem que eu te beba

No assim de enquanto vou provando o intervalo
porque não sei bem guardar o passado da presença
Os preenchimentos me causam dependência
e preso nas palavras, sem fim ou teor, aumento os versos

O véu do desconforto
farfalhando com sinal bandeira
disse que teus sonhos foram contigo
e sou só num imaginar solitário

Sei porém que basta o orvalho
de um Olá! solto em tua voz
para fazer do eu folha em tom amarelado
um canteiro todo de cravos vermelhos

Teus pés são a massagem das minhas mãos
Em todo quando vou para ti de peito aberto
Caminho sem pestanejo e antes de ir te chamo
Não sei o que não sou e sendo o que sou
amo!

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

A construção do eu, mas só o meu.

Algumas preferências ditam muitas reações.
Nem todas as ações refletem.
Um passo para trás pode levar muito para trás.
Acredito que creio, ou seja, não creio.
Sou um produto que está no meio.
Um idéia guardada não fede nem cheira.
Frases curtas evitam delongas.

Inerências retóricas

escrito e dinâmico * A razão é a busca dela. Está sempre entre seu impulso e sua descoberta. ..............................