sexta-feira, 30 de outubro de 2009

chocando

A corujinha nascendo A corujinha nascendo (2)





Para que produzam de si o que delas se quer, precisam primeiro nascer. Elas se fazem e usam mãos que conduzem dobras que lhes dão formato. São peças e para tanto crescem da matéria para a forma, em berços, muitos, de muitas mãos, de muitos lugares e, neste caso, deste lugar mão berço meu.

semântica em curitiba

Corujinhas

tem trinco que não trinca e redundância que não repete o que lhe dá origem e remete, pois significado não se atrela necessariamente ao que lhe dá o título… e assim ela nasceu na praia e se lançou ao planalto onde abunda a vida em forma outra que não a marítma porém tão rica quanto o pinhão que brota da araucária. boas mãos lhe conduzem pela porta.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

juntando fios

Anos atrás, na escola, quando o artesanato era para mim um tanto distante, aprendi, por escolha entre outras, esta técnica de tecer com as mãos…

…e ao sabor dos dias junto um fio que tem cor forte com outro que suaviza, uno um que se esconde com outro que grita, deixo que sobretons se separem e, sem saber no começo o humor do final, leio as tramas construídas.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

perfeição

passarinho
milhões de cores
limoeiro
passarinho
milhões de sons
limoeiro
ao lado da janela

A Modernidade é Antiga

Esse tal de amor moderno reinventando o amor romântico parece mais um saco de pequenos frutos mal escolhidos em um pé viçoso. A qualidade do sentimento guardado no pé independe das relações entre ele e aquele que come a fruta. A quantidade de colhedores também e igualmente não altera a essência do que o pé traz em si desde semente.

Aprender com o ato diferente de cada um que apanha as frutas ou as cata quando já bem maduras traz ao pé apenas o que ele desenvolveu em capacidade de se relacionar com o que produz.

Os catadores são os mesmos. O pé é o mesmo. O sentimento é o mesmo.

Os pensamentos são frutos do vento.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

O que se verá por cá?

Macramê(é)



Cá está um pouco que se verá.

Viste !?

- é que passô que daqui a quase nadica d’nada ali juntinho bem pertinho du olho meu, éh… e se fez-se de não te vi!

- tátátá!!!

- ai não é? éh…

- tátátá!!!

- ai ai ai que um dia se me disfaço… bate coração neste peito miudinho de tão apertadinho o coitadinho que é!

- tátá(ploft)… ai!

Homenagem aos muitos que sussuram em letras

Ah! Esta mente minha que só por vezes silencia. Aquietasse um tanto mais e vez por outra poderia ler coisas. É sim… ler coisas dos outros. Assim faria desta que me é e por vezes mente uma caixa e não um acende e apaga quase ininterrupto e binário. Bom mesmo é quando ela silencia e leio coisas… dos outros. São momentos mágicos em que me assisto e admiro a queima de fogos que comemora minha mais límpida e tranquila insignificância.

há um passo…

todos estão melhor
aprendem mais e sabem mais a cada dia
um dia eu aprenderia.
todos estão bem
descobrem e entendem mais a cada dia
eu descobriria.
todos estão à frente
percebem e compreendem mais a cada dia
eu perceberia.
todos estão.
eu estaria…

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

completa, mesmo que não inteira

quero-te com todas as tuas vidas
todos teus amores, tuas decepções
com todas tuas viagens e tuas paixões
com todas tuas memórias e saudades
todas tuas experiências e abstinências
quero-te com todas as tuas ausências

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

persistir inclemente

Existir pela força que emana do sonho é, para o enluarado, elixir de permanência no catre do querer.

Inerências retóricas

escrito e dinâmico * A razão é a busca dela. Está sempre entre seu impulso e sua descoberta. ..............................