Deverei abandonar
O de dentro de meu casebre
Um todo ajuntado de cacos
Que trouxe junto com as jóias
Da minha memória
Gravada na laje de um rio
Preciso descer a correnteza
Abandonar um tanto o meu leito
Procurar na foz outras tantas águas
Serpentear por outras muitas terras
Cair do cume de outras cachoeiras
Acumular-me em montes de poços
Pois como posso querer
Quando vieres
Dar-te um punhado de pétalas
Se neste pátio descoberto que me tornei
As plantas já reclamam
A falta do jardineiro
Aqui está o tergiversar ininterrupto que os intervalos empurram dos meus silêncios para este caderno não-papel.
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
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