Quero sentir o grande mar, violento e puro.
Quero sentir o mar, nocturno e enorme.
Quero sentir o silêncio, o áspero silêncio do mar!
Quero sentir o mar, quero viver o mar!
Quero receber em mim o grande e escuro mar!
Não o mar-caminho, mas o mar-destino,
O mar fim de todas as coisas,
O mar, túmulo fechado para o tempo.
Quero o mar! O mar primitivo e antigo,
O mar virgem, despovoado de imagens e de lendas,
O mar sem náufragos e sem história.
Quero o mar, o mar purificado e eterno,
O mar das horas iniciais, o mar primeiro,
Espelho do Espírito de Deus, rude e terrível!
Este poema não é de minha autoria, e infelizmente não tenho o nome do autor, foi publicado na coletânea 'O MAR NA POESIA DA AMÉRICA LATINA'
Editora Assírio e Alvim (Lisboa - 1999)
Aqui está o tergiversar ininterrupto que os intervalos empurram dos meus silêncios para este caderno não-papel.
terça-feira, 18 de setembro de 2007
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