terça-feira, 18 de setembro de 2007

Produto ou Sub

Por mais trabalhoso que seja tirá-los,
Quando saem os espinhos,
Fica a rosa.

Por mais ardiloso que seja arrancá-lo,
Quando sai o grito,
Fica o silêncio.

A rosa e o silêncio,
Incontáveis vezes não se manifestam.

MAR

Quero sentir o grande mar, violento e puro.
Quero sentir o mar, nocturno e enorme.
Quero sentir o silêncio, o áspero silêncio do mar!
Quero sentir o mar, quero viver o mar!

Quero receber em mim o grande e escuro mar!
Não o mar-caminho, mas o mar-destino,
O mar fim de todas as coisas,
O mar, túmulo fechado para o tempo.

Quero o mar! O mar primitivo e antigo,
O mar virgem, despovoado de imagens e de lendas,
O mar sem náufragos e sem história.

Quero o mar, o mar purificado e eterno,
O mar das horas iniciais, o mar primeiro,
Espelho do Espírito de Deus, rude e terrível!

Este poema não é de minha autoria, e infelizmente não tenho o nome do autor, foi publicado na coletânea 'O MAR NA POESIA DA AMÉRICA LATINA'
Editora Assírio e Alvim (Lisboa - 1999)

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Concatenação?

Positivo.
Pensamento em vão.
Mundo de 'possibilidades'.

Negativo.
Pensamento em vão.
Mundo de 'possibilidades'.

Inação.
Pensamento em vão.
Mundo de 'impossibilidades'.

...

Inerências retóricas

escrito e dinâmico * A razão é a busca dela. Está sempre entre seu impulso e sua descoberta. ..............................