
Um país é feito de
relações civis, de concordância de espaço e várias discordâncias
ideológicas. Existem nas democracias várias forças, algumas delas são
institucionais, algumas destas são para proteger os cidadãos. As
instituições militares são necessárias para nos proteger de ameaças
'externas' ao país.
Numa democracia, militares sabem disto, tem
consciência do seu papel e entendem que, se chamados para manter ordem
interna, sem inter
ferir na democracia,
precisam agir. Militares honestos sabem que jamais devem interferir na
democracia por vontade própria, até porque isto desequilibra a
democracia. As pessoas que realmente entendem a democracia como um valor
e uma forma de relações 'em construção' e constante evolução, sabem que
ela é frágil e que não aceita autoritarismo, muito menos no modelo
militar. Militares inteligentes não apoiam desequilibrados.
Mas aí
temos, também nas forças armadas, os militares analfabetos funcionais
que ao ameaçar qualquer cidadão ou instituição de Estado, se tornam em
criminosos, se transformam em bandidos. Esses são os milicos, não
deveriam fazer mais do que carpir e pagar polichinelo.