Cobre-te de sonhos
aquece tua pele em sonhos
me leva visitar teu jardim dos sonhos
Até que meu sono faça presente teu último beijo
e a boca não deixe de sentir teu último beijo
na noite que encobre teu último beijo
Meu sono caminha
é silente andejo e caminha
pelos Peris que margeiam a lagoa caminha
Que a margem seja somente o limiar do reencontro
a respirar teus brilhos de olhar no reencontro
pois teu, amado, viajo e te reencontro
Aqui está o tergiversar ininterrupto que os intervalos empurram dos meus silêncios para este caderno não-papel.
terça-feira, 17 de abril de 2012
segunda-feira, 9 de abril de 2012
Lua cheia
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Shams Keiir |
quinta-feira, 5 de abril de 2012
Confissão de temporal
Existem -se penso, logo...- momentos em que a precedência de eventos naturais, por conseguinte obras donas de si e maiores que nossa força, moldam intenções de movimento. A vontade de acudir, no sentido de proteger pessoas que povoam nossas melhores vontades de permanência e de se acolher nelas ou com elas, cresce com a ampliação das percepções extra e sensoriais provocadas por grandes transformações ambientais. Sonhando assim, num prelúdio de ventania atemporal, vi:
'O vento soprou o cinza sobre minha casa, as folhas de bananeira roçavam o telhado num dizer de telégrafo rápido e preciso que despertava a atenção. Entre as pessoas que se agruparam em minha mente nos seus rumores e tipos de ser, estava você. Te vi com olho de foco perfeito, mesmo distante de mim te sabia cada linha de expressão. Por ser sonho real aceitei que o balé enérgico das ondas nem sequer te lançavam névoa. Com uma âncora firme presa a balsa que te deixara ainda mais sinuosa, tapetes macios acariciando os pés, cobertores e almofadas aqueciam esse teu canto. Num sorriso combinado com um olhar de quem espreita e, feminina, mira seu querer, me fizeste um convite para repousar em teus braços. Comemos amêndoas doces.'
'O vento soprou o cinza sobre minha casa, as folhas de bananeira roçavam o telhado num dizer de telégrafo rápido e preciso que despertava a atenção. Entre as pessoas que se agruparam em minha mente nos seus rumores e tipos de ser, estava você. Te vi com olho de foco perfeito, mesmo distante de mim te sabia cada linha de expressão. Por ser sonho real aceitei que o balé enérgico das ondas nem sequer te lançavam névoa. Com uma âncora firme presa a balsa que te deixara ainda mais sinuosa, tapetes macios acariciando os pés, cobertores e almofadas aqueciam esse teu canto. Num sorriso combinado com um olhar de quem espreita e, feminina, mira seu querer, me fizeste um convite para repousar em teus braços. Comemos amêndoas doces.'
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